PROGRAMACAO - Arraial do IPEM
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Aliado ao que pode ser considerado um bate-papo, dado o tom de informalidade utilizado na didática, o tempero especial para esta ocasião será, certamente, as demonstrações das diversas modificações que o ritmo sofreu, feitas por outros músicos tocando, ao vivo, junto com Gérson. A intenção é que o público interaja durante esta realização. Contextualizar a interação política do reggae na Jamaica pós-colonial, mostrando como muitos momentos deixaram suas marcas na Música (modo de tocar, cadência, andamento) até chegar ao reggae que hoje conhecemos também está entre os objetivos do ministrante, que vai oferecer um aprofundamento sobre o assunto pautado em fatos históricos. A saber, Gérson da Conceição está prestes a lançar seu terceiro disco, cujo título é ‘NRG’, com a ‘Mano Bantu’, banda que é líder, no mercado nacional. Ele é considerado uma das projeções do cenário reggae brasileiro. Sobre o Ministrante: Gérson da Conceição é natural de São Luis/MA. É tido como um dos baixistas- referência do Reggae no Brasil. Sua musicalidade tem grande influência das sonoridades afro-caribenhas ouvidas desde cedo na sua terra de origem. No ano de 1982 começou estudar violão clássico na Escola de Música do Estado, estudo esse que viria a ser interrompido mais tarde com o ingresso na faculdade de Engenharia. Posterior a esse período começa o interesse pelo contra-baixo elétrico. No meio dos anos 90, Gerson da Conceição formou a Conexão Rasta. A banda tocou com inúmeros artistas locais, que sempre chamavam o dream-team para shows e gravações em estúdio, além de terem acompanhado os jamaicanos Owen Grey, da época do Ska e contemporâneo de Bob Marley, e Jackie Brown, representante do Mento, um dos ritmos originários do Reggae. A experiência trouxe novas idéias, e daí surgiu o Nego Banto, mais tarde rebatizado como Mano Bantu. Sucesso em São Paulo e Rio, com um disco pela Warner, produzido por Mauricio Barros (Barão Vermelho) e direção artística de Tom Capone, a banda tocou em grandes festivais, dividindo o palco com outros grandes nomes da música jamaicana, como U- Roy, The Itals, Justin Hindes e a cantora inglesa Sylvia Tella. Ao mesmo tempo, Gerson continuou sua atividade em estúdios, gravando com os também maranhenses Zeca Baleiro e Rita Ribeiro. Foi contemplado com os prêmios de melhor baixista e melhor composição pela Radio Universidade FM do Maranhão. Como produtor assinou trabalhos com Dagô Miranda & Radical Roots, Santa Cruz entre outros, além de produções locais como Djalma e Tutuca, Célia Sampaio. No Rio estudou harmonia no núcleo de estudos Willians Pereira e acompanhou, ao contra-baixo, a cantora Rita Ribeiro, no show Tecno-Macumba, sob a direção musical de Luis Brasil, em grande temporada, em casas como Ball Room, Teatro Rival, etc... Atualmente, além de continuar em estúdio gravando e produzindo vários projetos, dentre eles uma participação ao contra baixo no disco instrumental do amigo e guitarrista Marquinho Mendonça, o que despertou elogios de grandes músicos como o baixista Sizão Machado, acaba de gravar o novo projeto do Mano Bantu, com participações especiais de Sylvia Tella, Jean Pierre (Cidade Negra), Digital Dubs (‘Sound System’ liderado pelo produtor e baixista Nelson Meireles) responsáveis pela versão dub da faixa ”Je suis Dub” executada na Radio BBC de Londres; e da Banda Black Rio, cuja participação está também registrada no novo disco da Black Rio em parceria com William Magalhães. INFORMAÇÕES: (98) 3218 9941/ 9940 (EMEM)
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