E se Adão não tivesse pecado?
Se Adão tivesse passado no teste e obedecido a Deus no Jardim do Éden, a necessidade da obra redentora de Jesus como conhecemos não teria surgido. Porque o pecado e a morte não teriam entrado no mundo. Contudo, mesmo nesse cenário, Jesus ainda seria o centro do plano de Deus. Jesus não é apenas o Redentor, mas o centro de todo o propósito de Deus. Mesmo sem a queda, Jesus continuaria sendo o meio pelo qual a criação se une a Deus e cumpre o propósito de refletir Sua glória. Mesmo sem pecado, os seres humanos precisariam de um mediador para alcançar a plenitude da glória de Deus, porque a distância entre a natureza humana criada e a santidade infinita de Deus é imensa. O propósito de Deus sempre foi ter uma família de filhos semelhantes a Cristo, que refletissem Sua glória. Mesmo sem pecado, os seres humanos precisariam ser transformados para alcançar a plenitude da glória de Deus. A criação inteira ainda assim seria unida e aperfeiçoada em Cristo. A queda de Adão apenas tornou necessário o papel de Jesus como Redentor, mas Cristo como cabeça da criação sempre foi o plano original de Deus.
Pausa para imaginação:
Jesus provavelmente se manifestaria como líder e Rei da criação, pq é exatamente oq ele é, mostrando o caminho para essa glorificação. Sua encarnação, ainda que sem cruz, poderia ser o meio pelo qual Ele conduziria os humanos ao estado final. A humanidade seria integrada à família celestial (anjos e outros seres espirituais), como parceiros e co-herdeiros no governo da criação, como um dia realmete será. Cristo ainda assim seria o mediador dessa união, harmonizando céus e terra. Ele faria isso não por meio da cruz, mas por meio de Sua presença, liderança e exemplo como o primogênito entre os filhos de Deus e o Rei soberano da criação. A cruz foi necessária para corrigir o problema do pecado, mas o papel de Cristo como mediador e centro da criação existia antes da necessidade da redenção. Na cruz, a morte de Cristo se tornou a revelação de Sua glória. Esse momento de humilhação e sofrimento se transformou em uma expressão máxima da magnificência de Deus. Portanto, a cruz não foi apenas uma resposta ao pecado, mas uma manifestação deslumbrante do amor de Deus. Foi o "clímax dramático" de toda a história da salvação, um momento de sofrimento e glória em que Deus revela Sua natureza mais profunda: Sua justiça, misericórdia, amor e graça. Em Cristo, vemos a perfeição da harmonia entre a santidade divina e a compaixão infinita de um Deus que ama Sua criação ao ponto de sacrificar Seu próprio Filho para garantir nossa redenção. A cruz, assim, não só resolve o problema do pecado, mas também leva a uma revelação plena do caráter de Deus, e esse é o clímax de Sua glória em todo o plano de salvação.
OBS.: Essas teorias são puramentes reflexões de hipóteses levando em conta oq a Bíblia diz sobre o papel de Cristo. O Plano de Deus é perfeito, mesmo com seres imperfeitos, a sabedoria dos decretos divinos são inquestionáveis, qualquer tentativa de teorizar sobre outras possibilidades é apenas um exercício de imaginação, não fiqe chateado.