Entidades e Criaturas Malignas mencionadas na Bíblia
- Astarote (1 Reis 11:5, 33; 2 Reis 23:13): Deusa cananeia da fertilidade e guerra, associada à sensualidade e à prostituição ritual, frequentemente mencionada como um demônio feminino na tradição judaica posterior.
- Aserá (Juízes 3:7, 6:25-26 e 2 Reis 13:6): Deusa mãe associada à fertilidade, maternidade e natureza. Seus cultos envolviam a veneração de árvores sagradas e postes de madeira. Era frequentemente representada por um poste de madeira esculpido.
- Baal (Juízes 2:11; 1 Reis 16:31-32): Deus cananeu da tempestade e da fertilidade, cujo culto envolvia sacrifícios humanos e rituais de fertilidade, considerado uma abominação por Deus.
- Baal-Zebub (2 Reis 1:2-16): Deus da cidade filisteia de Ecrom associado a doenças e curas. O nome significa "Senhor das Moscas" e é frequentemente interpretado como entidade maligna. É mencionado por Deus quando repreende o rei Acazias por enviar mensageiros para consultar um deus pagão.
- Belzebu (Mateus 12:24; Marcos 3:22; Lucas 11:15) É o mesmo Baal-Zebub transliterado. No Novo Testamento é identificado como um príncipe dos demônios, associado a Satanás. O nome Beelzebu é usado para desacreditar Jesus ao sugerir que Ele realiza exorcismos pelo poder do príncipe dos demônios.
- Baal-Hamon (Cantares 8:11) Mencionado em uma referência ao deus da fertilidade associado a uma vinha. O nome "Baal-Hamon" pode ser traduzido como "Senhor da Multidão" ou "Senhor da Abundância", relacionado a rituais de fertilidade.
Baal-Berith (Juízes 8:33; Juízes 9:4) Conhecido como "Baal da Aliança" ou "Senhor da Aliança", é uma forma de Baal adorada por um grupo que se afastou de Deus. O culto a Baal-Berith está associado à idolatria e à corrupção moral. - Moloque (Levítico 18:21; 2 Reis 23:10): Deus amonita associado ao sacrifício de crianças, uma prática abominável condenada veementemente pela Bíblia.
- Quemos (1 Reis 11:7; 2 Reis 23:13): Deus moabita associado à destruição e à guerra, cujo culto envolvia sacrifícios humanos e rituais de magia negra.
- Dagom (Juízes 16:23; 1 Samuel 5:2-7): Deus filisteu da agricultura e da fertilidade, cujo ídolo foi humilhado perante a Arca da Aliança.
- Seirim (Levítico 17:7; 2 Crônicas 11:15): Seres peludos associados a rituais pagãos e sacrifícios de animais, muitas vezes considerados demônios ou espíritos malignos.
- Azazel (Levítico 16:8-10, 21-22): Embora não seja explicitamente chamado de demônio, Azazel é um ser para o qual o bode expiatório é enviado, simbolizando a transferência dos pecados para um reino associado a forças malignas.
- Lilith (Isaías 34:14): Uma figura mítica associada à noite e a forças demoníacas em algumas tradições judaicas, embora sua presença na Bíblia seja objeto de debate.
- Mavet (Jó 28:22; Oséias 13:14): A personificação da morte, muitas vezes associada a forças malignas e destrutivas.
- Reshef (Habacuque 3:5): Um deus cananeu da peste e da guerra, frequentemente associado a demônios e entidades malignas.
- Belial (2 Coríntios 6:15 e Deuteronômio 13:13): É associado a forças de perversidade e corrupção. É descrito como uma entidade de maldade e desordem.
- Nefilim (Gênesis 6:1-4): São mencionados como gigantes ou seres poderosos que viveram antes e talvez depois do Dilúvio, associados a uma época de grande corrupção.
- Anakim (Números 13:33): São uma raça de gigantes que habitava Canaã e são descritos como descendentes dos Nefilim em algumas tradições e interpretações.
- Leviatã (Isaías 27:1): É chamado de "serpente fugitiva" e "serpente tortuosa," e é associado a um dragão que será derrotado por Deus.
- Dragão (Apocalipse 12:3): Refere-se a um grande dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres, que representa Satanás e seus seguidores.
- Ídolos (Deuteronômio 32:17): A idolatria é condenada como uma forma de culto a demônios, revelando a crença de que os ídolos eram habitados por espíritos malignos.
- Espíritos imundos (Zacarias 13:2): Profetas e espíritos imundos serão banidos da terra em uma futura era de purificação.
- Lúcifer/Satanás/Diabo (Mateus 4:1; Lucas 22:3; Apocalipse 12:9) Anjo Querubim expulso do céu, por causa de seu orgulho e desejo de ser igual a Deus, liderou uma rebelião celestial, arrastando consigo um terço dos anjos. É o príncipe da Potestade do Ar manifestando-se através de diversas entidades malignas e influenciando a humanidade para o pecado e a desobediência.
- Demônios em geral (Marcos 1:34; Lucas 4:41; Atos 19:12-16) Referências a entidades malignas em geral que são expulsas por Jesus e Seus seguidores. Esses demônios são considerados agentes de mal e engano.
- Legião (Marcos 5:9-13; Lucas 8:30-33): Conjunto de demônios possuindo um homem na região dos gadarenos.
- Anjos caídos (Judas 1:6; Apocalipse 12:7-9) Anjos que se rebelaram contra Deus e foram expulsos do céu. São associados a Satanás e desempenham um papel nas forças malignas contra Deus e Seus servos.
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Anjo da Morte (Êxodo 12:23; 2 Samuel 24:15-17; 2 Reis 19:35): Encarregado de executar o julgamento de Deus.
- Deuses do Egito (Êxodo 7 a 12): Embora a Bíblia não mencione nominalmente os deuses egípcios, cada uma das pragas desafiou diretamente a autoridade e a eficácia dos deuses que os egípcios adoravam. As pragas demonstraram a superioridade do Deus de Israel sobre as divindades egípcias, atacando simbolicamente os domínios e aspectos que esses deuses supostamente protegiam ou controlavam. Hapi (deus do Nilo), Khnum (guardião da fonte do Nilo) e Osíris (senhor do Nilo e deus da vida após a morte) foram desafiados pela transformação das águas do Nilo em sangue. Heket (deusa da fertilidade, representada com a cabeça de uma rã) foi desafiada pela praga das rãs. Geb (deus da terra) foi desafiado pela praga dos piolhos (ou mosquitos). Khepri (deus do sol nascente, simbolizado pelo escaravelho) foi desafiado pela praga das moscas. Hathor (deusa do amor e da proteção, frequentemente representada como uma vaca) e Apis (touro sagrado, símbolo de fertilidade e força) foram desafiados pela morte dos animais. Sekhmet (deusa da guerra e da cura), Serapis (deus da cura) e Imhotep (deus da medicina) foram desafiados pela praga das úlceras. Nut (deusa do céu), Osíris e Set (deus das tempestades e desastres) foram desafiados pela chuva de granizo. Seth (considerado o mesmo que Set) foi desafiado pela praga dos gafanhotos. Rá (deus do sol) e Horus (deus do céu e do sol nascente) foram desafiados pela praga das trevas. Finalmente, o Faraó (considerado divino e protetor do seu povo), Osíris e Isis (deusa da vida e protetora das crianças) foram desafiados pela morte dos primogênitos.
- Principados e Potestades (Efésios 6:12; Colossenses 1:16): Hierarquias espirituais que se opõem a Deus e influenciam negativamente o mundo.
- Abaddon/Apolion (Apocalipse 9:11): Anjo do abismo, descrito como o líder dos gafanhotos demoníacos na visão de João em Apocalipse.
REFLEXÃO:
Desde o início, essas criaturas tentam tomar o lugar do Criador. Elas tentaram influenciar a humanidade a se afastar do Criador. E conseguiram. A humanidade escolheu acreditar nas criaturas e desobedecer o Criador. A humanidade caiu na armadilha das criaturas. A humanidade se tornou escrava da sua própria vontade e das criaturas. Mas o Criador prometeu uma segunda chance de reconciliação para todo aquele que escolhesse acreditar Nele desta vez. Primeiro o Criador mostrou a humanidade que eles não conseguiriam seguir sua vontade. Então o Criador se vestiu de criatura e pagou o preço da redenção. As criaturas continuam enganando, mentindo, induzindo e manipulando e se adaptaram e se disfarçaram ao longo dos séculos. Hoje, mesmo não usando os nomes antigos, essas entidades se manifestam de maneira mais sutil, através de ideologias e filosofias que promovem a relativização moral, cultural, ética e até da própria identidade humana. Além disso, práticas modernas como consumismo desenfreado, pornografia, hedonismo e materialismo, muitas vezes disfarçadas de avanço cultural e intelectual, servem para desviar os indivíduos dos princípios do Criador. Tendências culturais, mídias e práticas apresentadas como inofensivas, fazem parte da influência dessas forças malignas, perpetuando um engano sofisticado e sutil até que sejam plenamente derrotadas na segunda vida de Cristo.
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