Greenpeace em São Luís

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  Atualizado em 18/11/2017
 


ONG Greenpeace em São Luís





Inscrição para voluntários do Greenpeace São Luís
 



21/05/2012 - Atriz de Hollywood se junta a bloqueio em São Luís
Q’orianka Kilcher atriz que fez Pocahontas nos Cinemas


VIDEO - Pocahontas em São Luís


A atriz norte-americana Q’orianka Kilcher também escalou a âncora do cargueiro para evitar o carregamento de 31,5 mil toneladas de ferro gusa proveniente da Amazônia. No dia em que o bloqueio do navio Clipper Hope, fundeado na baía de São Marcos, a 20 quilômetros da costa de São Luís, completou uma semana, uma nova ativista se juntou ao protesto do Greenpeace. A atriz norte-americana Q’orianka Kilcher também escalou a âncora do cargueiro para evitar o carregamento de 31,5 mil toneladas de ferro gusa proveniente da Amazônia. Filha de índio peruano quéchua e mãe suíca, a atriz de 22 anos ganhou fama após encarnar a personagem Pocahontas no filme “O Novo Mundo” (2005). Mas sua atuação vai além dos estúdios de Hollywood. Q’orianka também é conhecida por seu ativismo ambiental e pelos Direitos Humanos, especialmente pelos direitos das populações indígenas. “Eu acabei de vir de uma viagem à Amazônia, na região onde o ferro gusa é produzido. Vi de perto como essa produção está colocando em risco alguns povos indígenas, inclusive grupos isolados”, afirmou Q’orianka. “Precisamos defender esses povos. Eles são peça-chave na proteção das últimas reservas florestais no mundo. Preservá-los é garantir um futuro para nós mesmos”. Segundo Q’orianka, ela decidiu agir comovida pela participação, no bloqueio, de duas jovens ativistas brasileiras. “Estou aqui, presa a essa âncora, porque no mundo todo, jovens como nós vamos herdar os problemas que as gerações passadas deixaram para trás”, disse. “O trabalho escravo e a extração ilegal de madeira, que a gente vê em livros de história, infelizmente ainda são uma realidade no Brasil”. Q’orianka escalou a corrente da âncora do cargueiro Clipper Hopper por volta das 9h30. Ela fez revezamento com voluntários do Greenpeace no navio Rainbow Warrior que, desde o dia 14, se mantêm pendurados noite e dia para evitar que o cargueiro atraque no porto de Itaqui. O carregamento pertence à Viena Siderúrgica, uma das empresas apontadas pelo Greenpeace como envolvidas em irregularidades na cadeia de produção do ferro gusa. “Q’orianka está dando um exemplo de que a defesa da Amazônia ultrapassa nossas fronteiras”, disse Paulo Adario, diretor da campanha Amazônia, a bordo do Rainbow Warrior. “Ela está ajudando o Greenpeace a demonstrar que, apesar da imagem positiva que nosso país vem construindo nos últimos anos, ao reduzir o desmatamento da Amazônia, muita coisa ainda precisa ser feita”, acrescentou. “Isso inclui o veto total, pela presidente Dilma, do novo código florestal ruralista aprovado pelo Congresso”. A partir de uma pesquisa de dois anos, o Greenpeace identificou uma série de desrespeitos à legislação brasileira na produção de carvão vegetal usado pela indústria de ferro gusa na Amazônia. Entre os sérios problemas apontados pela organização ambientalista estão o uso, por carvoarias, de trabalhadores em situação análoga à escravidão e extração de madeira ilegal, inclusive dentro de Terras Indígenas e Unidades de Conservação. Estas denúncias foram compiladas no relatório “Carvoaria Amazônia”, publicado semana passada pela organização. Principal matéria-prima do aço, o minério de ferro se transforma em ferro gusa dentro de fornos alimentados por carvão vegetal. Parte deste carvão é proveniente de extração ilegal de madeira. O ferro gusa brasileiro é exportado, principalmente, para os Estados Unidos. Lá, ele é usado na produção de aço para, entre outros fins, a fabricação de veículos por grandes montadoras.

Motivo do Protesto:
- Contra o desmatamento da Floresta Amazônica (Maranhão)
- Contra invasão de terras indígenas
- Contra o trabalho escravo


O que eles fizeram?
Se empenduraram na corrente para impedir que levantassem âncora de um navio (Clipper Hope) que leva a matéria-prima do ferro para os Estados Unidos


Mas o que isso tem a ver com o protesto?
Para derreter o ferro é preciso de muito carvão e as grandes empresas (Viena e Sidepar) compram esse carvão de carvoarias que fazem extração ilegal de madeira e trabalho escravo.




Pra onde vai esse ferrro?
O ferro é revendido para empresas como a Ford, General Motors, Nissan, Mercedes e BMW para fazer automóveis.



Navio do Greenpeace - Rainbow Warrior


Campanha Desmatamento Zero
(é preciso de 1,4 milhão de assinaturas de eleitores para uma lei de iniciativa popular pelo fim do desmatamento)

Telefone do Greenpeace:
(11) 3035-1151

Onde Tem Greenpeace, Tem Kamaleao!

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