VIDEO - Reportagem O Monstro do Maranhão - Rede Record

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  Atualizado em 7/10/2010
 


VIDEO - Reportagem O Monstro do Maranhão - Domingo Espetacular - Rede Record
Um pai que prendeu e abusou da própria filha durante dezessete anos. Um crime bárbaro que chocou o Brasil e o mundo. O homem que ficou conhecido como ‘o monstro do Maranhão’ está preso aguardando julgamento.

O Monstro do Maranhão também abusou de suas filhas-netas
Laudos médicos revelaram que o lavrador, que teve seis filhos com a própria filha, estuprou a filha-neta de cinco anos. Peritos afirmam que ele também molestava uma outra filha-neta de oito anos.
A polícia do Maranhão revelou nesta quinta que o lavrador preso por abusar sexualmente da filha fez outras vítimas: duas filhas-netas dele.
A liberdade veio depois de 16 anos de sofrimento. Sandra, de 29 anos, passou metade da vida refém, num casebre escondido numa ilha do norte do Maranhão. De acordo com a polícia, ela engravidou sete vezes do pai, o lavrador José Agostinho, de 54 anos.
O casebre de terra batida, sem nenhum móvel, também serviu de cativeiro para as crianças, que viviam isoladas do mundo. Nenhuma frequentava a escola.
Não há paredes nos quartos, mesmo com a casa fechada dava para perceber alguém se aproximando por uma pequena janela de vidro.
José Agostinho está numa cela, isolado dos demais presos. Ele confessou que abusava da filha e disse que só não é pai de uma das crianças.
“Tive seis filhos com a minha filha”, admitiu José Agostinho.
Laudos médicos revelaram que o lavrador estuprou a filha-neta de cinco anos e peritos afirmam que ele também molestava uma outra filha-neta de oito anos.
“Ele está preso porque ele mantinha em cárcere privado a filha e os filhos que ele teve com ela, pelo abandono intelectual, pelo abandono material e também pelo estupro de vulnerável, que é de uma das filhas que ele teve com a própria filha”, declarou a delegada Adriana Meireles.

O caso de incesto no Maranhão lembra o caso do Monstro Austríaco
Josef Fritzl manteve a filha presa por 24 anos no porão de casa e teve 7 filhos-netos com ela
O caso do pai de 54 anos preso no interior do Maranhão após ter sete filhos com a filha que mantinha em cárcere privado lembra o famoso caso do “monstro de Amstetten”, descoberto em 2008. O austríaco Josef Fritzl manteve a filha por 24 anos presa no porão de sua casa e também teve sete filhos com ela.
Assim como o agricultor maranhense, que abusava da filha de 29 anos desde os 12, o austríaco Fritzl, à época com 73 anos, começou a estuprar a filha quando a menina tinha 17 anos.
O “monstro de Amstetten” se declarou culpado na Justiça. Dos sete filhos que sua filha teve no porão de casa, um morreu, três foram adotados por ele mesmo e por sua mulher (avó das crianças) e três continuaram a viver no cubículo de poucos metros.
A filha do “monstro de Amstetten”, Elisabeth, hoje com 45 anos, mudou a identidade após ser libertada pela polícia.
Fritzl, que está preso, ainda foi acusado na Justiça de prática de escravidão e de homicídio de uma das crianças que teve com a filha.

Casos semelhantes chocaram outros países
Em Córdoba, na Argentina, Armando Lucero, de 65 anos, prendeu sua filha presa Paola, por mais de 25 anos.
O argentino começou a violentar a filha, hoje com 35 anos, quando a menina tinha apenas 8 anos. Paola teve sete filhos no cativeiro e o caso só foi descoberto após a denúncia feita à polícia por um de seus irmãos.
No Chile, a polícia prendeu, em maio de 2009, um homem que também começou a abusar da filha quando esta tinha oito anos.
Manuel Jesús Bartierra Jara, então com 48, teve quatro filhos-netos. A filha ficou grávida pela primeira vez aos 15. Ela denunciou o pai quando Jara ameaçou também abusar da filha-neta.

“Monstro polonês” entregou filhos-netos à adoção
Na Polônia, a Justiça condenou a dez anos de prisão, em fevereiro deste ano, um homem que abusou por seis anos da própria filha. Krzysztof Bartoszuk teve dois filhos-netos, que denunciou o pai à polícia e disse que ele a forçou a entregar as duas crianças à adoção.
Austrália, Colômbia e Itália também registraram casos semelhantes, que chocaram a população daqueles países.


Atualização: Ele foi morto (decapitado) hoje durante uma rebelião de presos em Pinheiro-MA

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